assim foi e assim sempre será
re-crio-te, como bem quero
te quero, como bem és
lembrança que abraça
e passa...
instante que clamo
não amo.
sinto
algo
[...]
quero não estar errado,
e nem certo.
29 julho, 2014
19 julho, 2014
Giz
troca de palavras
troca de nada além
ta bem, também sou
sinto, sente é claro
faz hora que há dias
digo à mim que fazem anos
que esqueci de beijar
o mundo longe, do olhar
do pó me encontro ao pé
cristalizei nas primaveras
a tristeza do sorriso longínquo
incerteza que se traz consigo
como amigo, ou sombra
um pouco de samba
nos pés de quem sou hoje;
autor das palavras tortas
e se me ego, não nego
minha paixão entrego.
16 julho, 2014
Ga-Za
um pedaço aqui
de
po ema estilhaço;
ca cos ; ; ;
ca os !
! BOMBA
MISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSEL
aqui braço.
aqui perna
mais dor
ardor do
povo
ao pó.
. .
,
mas
não sós palest ina
LIVRE
somo nós.
08 julho, 2014
Cruzadas
me diz em língua falada
o que não esconde teu olhar.
na palavra ou no desvio
dos passos, passo a passo
passei.
dissemos sem nem dizer e
delatamo-nos um ao outro,
como ladrões que
se roubam ao mesmo tempo.
Mas longe de ser crime,
te notar fora do tempo
e dentro do espaço.
pretensa pretensão
do sorriso ao tato.
02 julho, 2014
Dess-atos
e se faz já tempo
passado pelo vento
um aceno, demais, não guenta
tortura na linha dos passos
meus caprichos
meus acasos...
se me olhas não enxerga
vê-me o tempo passado
e jamais à ti serei eu
coisa outra se não momentos
prazer no ato, tormenta
na falta do afago, notas sem tato
rodas des-aro-dadas
não roda, é esmola
passado pelo vento
um aceno, demais, não guenta
tortura na linha dos passos
meus caprichos
meus acasos...
se me olhas não enxerga
vê-me o tempo passado
e jamais à ti serei eu
coisa outra se não momentos
prazer no ato, tormenta
na falta do afago, notas sem tato
rodas des-aro-dadas
não roda, é esmola
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