Páginas

28 outubro, 2014

Suor

teu suor, marinheiro
quem é que lucra?
quem é que paga?
A tempestade forte
e o teu sangue, marinheiro
quem se importa?
quem é que exporta?
a comida que te falta,
pobre marinheiro.

Quem te nega
a morada, o teto
a água encanada?
quem é que diz
'teu trabalho não vale nada'?

o fruto das árvores
a água dos lagos,
porque se paga?

Ó marinheiro, rema...
e onda acaba?

O horizonte é sempre o mesmo
passageiro da onda que passa...

18 outubro, 2014


cuido como se fosse eu
e sou como se fosse outro.
porque a relação se faz no fluxo
e a dialética me ensinou a ser o todo.
 
 
Copyright © Navios Naufragados
Blogger Theme by BloggerThemes Design by Diovo.com