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16 janeiro, 2014

Suplicios

Escrevi-te tantos poemas
dediquei-te metade de meus pensamentos
apontei-te os melhores de meus sentimentos
divaguei por horas sobre horas que
desejaria estar por vir e não vieram.

Aportei tantos portos pelo mundo
para que me encontrasse perdido
em anseios e de coração mudo.

calou-se há tempos, os tempos
em que havia o que se amar
desejei estrelas e mares outrora
mas de todo modo nem sei remar

em meio a tempestade me perderia
e me perdi...

toda essa magia de liberdade pouco vale
se me sinto preso em mim.
quem teria a chave de minha prisão?
quem a não ser eu?

este não é só mais um poema
mas uma pedido de ajuda.

Não deixe-me ser depois de tudo
uma nota de roda pé.

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