como quem deseja depois da partida.
e no fim é sempre assim, de fato
cada amor que perde o ser ao tato
perdoe-me por ser esse turvo
pelas borboletas que desviam da brisa.
perdoe-me por entender os esquizofrênicos
sou eu, também, um enfermo em alma
permeio-me em tudo que me forma
e formo tudo o que de mim se sabe até hoje
nada há neste mundo que não seja eu
e sou tão outro que não me enxergo,
mesmo assim me sinto tão alheio.
"É, cavalheiros..." - disse em prosa -
"... Os fins são sempre os meios"
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