é sempre prazeroso pegar um desvio
na linha eterna que traçamos nosso ser
como uma chuva não calculada,
um mar revolto e absoluto que aos pés
o sinto de cima, dividido, sempre unido.
e não deixamos apagar a chama
mesmo que não mais os mesmos
continuemos verdadeiros em tudo,
pois só há verdade, se me permito ser
o que apenas posso ser agora.
e sendo, distancio-me desse querer
do movimento infinito, dos radiadores
falsos profetas e ínfimos amores.
Estar aqui é tudo o que preciso.
"Não há outro eu em outro lugar."
13 janeiro, 2014
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