não pude deixar de notar
a enorme bagagem que trazia consigo.
"Pobre és tu" - disse eu, lhe tirando as bagagens.
"O que estais a fazer?"
- disse ele recuando de mim -
"Cada um tem o que busca,
deixe-me com minhas bagagens
e eu deixo-te com a sua culpa"
E assim descobri que a solidariedade não pode ser cura
para aquele que não quer ser curado.
Viver é aceitar seu fardo.
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