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28 agosto, 2012

A fuga (parte 1)

Pintei meus sonhos das cores mais bonitas
exilei-me por tempos demais em ti
sem saber como voltar,
sem querer voltar.
É só outro choque de realidade
que tomamos ao acordar de um sonho
onde encontramos o chão de um
abismo infinito.

Tão contraditório quanto
mandar-me embora pedindo pra ficar.
Tão estranho como confortar-se
com o para sempre.
E para sempre há estranheza em estar.
Ternura no olhar,
que varrem o teto
e sentem o medo
de tentar,
atormentar...
uma vez mais.

Então nos encontramos
demasiadamente entrelaçados
que negamos assim estar.

Amor, sua fuga foi terrivelmente falha
então fique, sente
e espere o último sol se pôr;

Pois ainda há café
para esquentar este mundo.

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