apresenta-se à minha existência.
Diz em palavras doces o que desejo ouvir
mas ambos sabemos que é decadência.
Se amor eu sinto, não sei
mas meu coração
deleita-se
e palpita como se fosse novidade
a paixão.
Sou tão criança quanto
quem come trakinas na hora do recreio.
E nesses jogos de azar aposto as fichas
e dificilmente me ponho freio.
Se imaginas o que já vi
através do que escrevi.
Perceberás que eu nunca aprendi.
E hoje não é nem preciso fingir
que vermelho é minha cor favorita.
Então deixemos de fazer cena
e charmes livrescos.
E se ainda for cedo?
Sempre é, e se não for
já é tarde.
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