um dia seremos a carne que arrepia
a navalha que corta à cicatrizar
o fruto dessa rua quase terapia
e hoje inflamamos o bem-estar.
que as nuvens negras tragam em si
a bandeira hasteada em nome próprio
nenhuma outra voz falará por nós
nenhuma outra ideia será nós
Céu algum será o limite d'nossa luta.
Na labuta, na esquina e na rua
mãos vis armam-se de amor e guerra.
cada gota que tocar o solo
será irmão, irmã e mão
toda vontade se torna agir
e todo o querer ação!
de canhão ao palácio
até que tudo seja margem.
E então seremos todos,
seremos nós, seremos heróis.
21 março, 2014
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