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27 julho, 2013

Onde a primavera é eterna


poetizei a vida
para não jogar 
minha angústia ao mar,
que tão só já chora
em cada onda que se desfaz 
sem encontrar descanso
pela eternidade temporal
dos temporais que atingiram
o telhado de nossa alma
em busca de migalhas
para atirar aos peixes
que já não ficam em seus aquários.

Me tornei o pior descaso,
dos baldes rasos
que busca afogar-se nos prazeres,
já tão longe de onde vim,
amo a terra dos dizeres.

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