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16 setembro, 2011

Lembranças, sirva-se

Vejo o cálice meio cheio
e o pensamento totalmente vazio.
De peito fechado e punhos cerrados,
corações separados por rio.

Quem viu?
Ninguém riu.
Ninguém nunca me ouviu...
Não é a questão,
ser a verdade
mas te digo que burrice
é não dar valor a amizade.

Se hoje há almas
que suportem corações,
quem deixaria de lado conforto
para escutar essas canções?

Dos dias passados, existem os vividos.
Não há como apagar os sofridos.
Mas se há tempo de mudar
Por favor, me deem ouvidos!

Pois ainda choro mil lágrimas,
que não cessarão jamais.
E se a vida quis assim
é porque já sofremos demais.



19/06/2011

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