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26 setembro, 2011

Cada um cada, cuida da sua e eu da minha

O que pode tu teres
a dizer sobre mim?
Se a ti sou como lenda
não vivemos um dia
e me julgar, tu tentas.
Fazes de mim, imagem
de bocas desbocadas,
se afirma em pilares
das vozes desinformadas.

Eu continuo como sempre
buscando o "entre"
E teu nome eu guardo
na minha lista
sem agrado,
de todos que me odeiam.
E a deixo no armário
onde se escondem os falsos
até que se prove o contrário.

Tu, que acreditas demais
nas palavras em mono.
Apertas minha mão
e me chama de mano.
A ti eu guardo um espaço
no roda pé de minha vida
para que eu nunca esqueça,
que você, nada valia.


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