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08 junho, 2014

Do eterno retorno

vens assim de surpresa
e é fato que sou tua presa
sem pressa, nem fujo
não finjo, fico, à espéra
nos fios e desvios 
das noites e promessas

raposa soturna, tortura
teus olhos trazem a floresta
a ilusão, e umas tantas palavras
que com amor tornaram-se isso...
uma parte de mim que no fim
não encontrou sossego no mar
das incertezas das pessoas-besta

sendo-te, sem ser-te
sou eu, aqui hoje e ontem
te escuto de todos os ventos
e sinto em todos os tempos.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

O silêncio esconde
Derivo em delírios
da sua poesia subjetiva, subversiva

Busco-o no sentido das ondas incertas

Para onde elas me levam...
se nem ao menos um navio tenho para me guiar

Permaneço no naufrágio
e me afogo com as ondas que vens ocultar
Podres ventanias que enxaguam meu imaginário
Eu estava a flutuar
e por que insisto em me calar

(in)certo!

Que o silêncio e as ventanias
façam-me esbarrar no desterrado calado
Para que me faças em desafogos
emergir em artifícios de amor livre

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