azuis que vistei
foi o último par de olhos
azuis que mergulhei
pois entre os oceanos
o fundo é sempre mais belo.
por medo; que deixei
e deixo
esse tempo que devora,
a alma, dilacera a carne fria.
O tempo que se fez presente
em cada movimento, mas
até quando
o tempo que consumo,
já não sei se não é
ele quem me consome.
mas daqui algum tempo
essa angústia some.
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