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07 junho, 2013

Em cada estrela morta

a vida tão vazia como o resto
de café que fica na xícara
a mesa é meu lar e quem
me acompanha é a solidão
que já se tornou forma
e diz que é Ente independente
não a tiro para dançar
ela não sabe, e nem eu

talvez me chame para tropeçar
aí então seremos felizes
me disseram que os planetas
não piscam, quem sou pra discordar
as luzes da cidade escondem
a direção das nuvens
embora estas estradas me afastem
meu pensamento continua além
porque se até as estrelas morrem
contento-me com tuas palavras efêmeras.

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