se eu acertar a bolinha de papel no lixo
você fica comigo, assim eu sigo.
A tênue linha entre a sorte e a loucura.
Mais louco, do que sortudo.
jamais ganhei um ursinho no parque
só cicatrizes ao andar de bike.
Ela fica bêbada nas horas vagas
e eu dobro barquinho que não navega.
Eu tento não matá-la, juro que tento,
mas alguém sempre há de morrer.
apenas pisca, sob a luz hospitalar
carrega o coração na ponta dos dedos
pedindo a deus pra não infartar.
Que tacanho.
Depois eu que sou estranho.
quem é que monta numa fera espectral,
sem manual de instrução
sem saber qual é a situação.
E sabes que não adianta voltar
eu já não estarei aqui,
outro corpo virá me buscar
e me levar até as profundezas
onde você jamais ousou entrar.
Onde há um pouco menos de tristeza.
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