Vou me
mudar para onde
o choro dos
pássaros não se escute.
Para onde o
brilho dos olhos
não penetre
pelos poros.
assoviarei
apenas para ter
alguém para
conversar.
e não
haverá ninguém para perguntar
o que estou
cansado de responder.
Eu serei o
mesmo.
Serei tudo,
e por todos.
E me
afogarei em prantos mudos
onde todas
as folhas secas
de cada
árvore morta
hão de me
consolar,
como pessoa
alguma consegue.
É a vida
que nos mata.
0 comentários:
Postar um comentário