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12 novembro, 2012

Quase nada

Seus pés de pena
pisaram levemente
o solo com
espinhos que
também chamo
de passado.
E nem se quer
sentiu a ruína
de minhas almas
em frases
sem rimas.

outra vez mais
me aprisionou
em teus braços
como quem veste
uma camisa de força
por ser louco
assassino, ou,
ser eu,
um pouco
de cada.

...um pouco...

de quase nada.


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