retirei o alicerce do mastro
e o remo,
não sei onde foi parar.
O vento sopra
mas não tenho bússola
não sei se vou de encontro
à penhascos,
à córregos, ou se antes
parto em pedaços.
São só cacos...
Ateie-me fogo
ou jogue-me ao mar
mas não ao relento
aqui não quero estar
não há chance.
Espero perdão,
pense, pense, porque não
É o que de mais valia
tem à mim.
Não beijaria boca
que não tua.
Não tocaria corpo
que não teu.
Errei em palavras
mas de início, e verdadeiramente
são todas tua.
0 comentários:
Postar um comentário