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16 março, 2012

Como diria Gandhi, seja forte

Envenenei o mar
retirei o alicerce do mastro
e o remo,
não sei onde foi parar.
O vento sopra
mas não tenho bússola
não sei se vou de encontro
à penhascos,
à córregos, ou se antes
parto em pedaços.

São só cacos...

Ateie-me fogo
ou jogue-me ao mar
mas não ao relento
aqui não quero estar
não há chance.
Espero perdão,
pense, pense, porque não
É o que de mais valia
tem à mim.

Não beijaria boca
que não tua.
Não tocaria corpo
que não teu.
Errei em palavras
mas de início, e verdadeiramente

são todas tua.


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