Porque eu, ei de querer a eternidade?
Não estou tomado assim
de tanta loucura e devaneios.
Ainda preso o hoje e o amanhã talvez.
Não quero existir, querendo sumir,
não quero viver sem poder amar.
Andar no vale da sombra
ou na estrada de pedra,
onde deixamos nossos corações no lixo
e seguimos sem precisar voltar.
Sem precisar se importar.
Queimando como escarro
estas cinzas de quem teve de ficar.
Pela eternidade,
onde não se pode morrer.
E viver será a única ordem.
01 outubro, 2011
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