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20 outubro, 2011

Apertem os cintos (ou o início do fim)

"Tu me conheceu assim"
Ela insiste.
- E é por isso
que nunca vais evoluir? -
Penso eu.

Não me leve a mal,
me leve adiante.
Apenas isto.
E eu tentarei
arrancar-te um sorriso.
Não obrigo-te
a ser quem não és.
Pois eu posso...

... posso partir.

E não haverá mais valia
nestes atos.
São os nós que desato
e tu achas um fardo.

E o que te importa?
Pensei que o amor
abriria esta porta.
E abriu...
Para eu ir embora.
Se não vês motivos
que motivo há
para ficarmos aqui?

Siga com tuas prioridades,
eu sigo,
com minhas desilusões.

Então ela trancou a porta.


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